Comecemos por explicar que o pensamento mítico não obedece uma lógica científica, ou seja, era uma ''verdade'' que não havia necessidade de constatações lógicas, pois é ligada ao desejo, a magia e a crença de que algo aconteceu de um determinado modo. Hoje sabe-se que o pensamento mítico permanece em pensamentos e linguagens simbólicas, que coexistem com o campo do pensamentos e da linguagem conceitual, sendo mostrada essa linha de pensamento através de duas linhas de estudo; antropologia social e neurologia. Outra coisa existente no campo mítico é o ritual, algo que acomodava os homens de certa forma, mostrando a eles uma série de repetições de um acontecimento do passado. Esse ritual é uma verdade coletiva que não admite nenhuma forma de contestação. Quando um mito é constatado, nasce o tabu, sendo uma proibição cuja origem está na transgressão da norma, na não obediência de regras.
O Positivismo de Comte contestou o pensamento mítico quando atribuiu a ciência a única forma de se ter a verdade. A oposição entre a razão e a visão ingênua do pensamento mítico traz uma inquietude ao homem, que no mito encontra uma explicação para suas ações. O homem contemporâneo como seus ancestrais, necessitam da magia para explicar o mundo como forma de interpretação da realidade.
A principal característica do período mítico está na necessidade das pessoas de explicarem de forma imaginativa o que está ao seu redor, como a origem do mundo, funcionamento da natureza, dos processos naturais e a origem da vida e dos princípios. Porém, não há explicações lógica porquê não tem fundamentos. O mito e a razão vivem no mesmo universo, servindo para que cada ser pensante escolha seu lado para os ajudarem a viver melhor.
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e tinham também como objetivo preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações lógicas e cientificas para os fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Então para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias imaginativas.
Haviam os principais seres mitológicos na Grécia Antiga, sendo os heróis, ninfas, centauros, sereias, sátiros, nereidas, quimeras, medusa e gorgola. O Minotauro é um dos seres mitológicos mais conhecidos , tendo filmes, desenhos animados, entre outros. E há um mito, é claro, o envolvendo: Este monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro, era forte e feroz, habitava em um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes gregos e sete garotas grega, que deviam ser enviados para o rei Egeu ao rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentavam matar o minotauro, no entanto, acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro. Certo dia o rei Egeu enviou para a ilha de Creta seu filho Teseu para matar o minotauro. O herói entrou no labirinto e matou o ser mitológico com um golpe de espada saindo assim com a vitória da morte do monstro.
Também havia os deuses, entre eles, Zeus senhor do céu, Afrodite deusa do amor, Poseidon deus dos mares, Ares divindade da guerra, entre tantos outros. Segundo os gregos, os deuses ocupavam o ato do Monte Olimpo, sendo a principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho, as relações sociais e a politica dos seres humanos. Os deuses eram imortais, porém possuíam características humanas. Muitas vezes se apaixonavam por seres mortais, do qual tinham filhos e se tornavam os heróis, sendo mortais também.
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